Quando a vida nos dá limões só nos resta fazer uma boa limonada.

{e, de limonada na mão,
deito-me na areia, fecho os olhos
e aproveito o sol}



quinta-feira, 8 de abril de 2010

{parece que a existência de bullying foi uma conclusão precipitada }

:
O ministério público arquiva inquérito contra agressores de Leandro e o inquérito da inspecção-geral da Educação isenta a escola de quaisquer responsabilidades.

Ao que parece, as crianças [zinhas nojentas] envolvidas, são menores; não ficou provado que Leandro fosse vítima de agressões; e [LINDO!!!] dizem que Leandro "não seria uma vítima passiva de agressões físicas e verbais, envolvendo-se também em desacatos".

Ou seja, neste país [zinho de m*], as crianças aprendem que podem fazer o que quiserem que não faz mal, porque são menores: espanquem, ofendam, façam a m* que quiserem! Não há qualquer problema! De pequenino é que se torce o pepino! [depois, quando chegarem a adultos... a m* também pode continuar a ser feita, a torto e a direito, que da maneira como isto está, não se passa nada..]

Ou seja, a polícia está enganada e Leandro nunca foi internado devido a agressões cometidas na escola.

Ou seja, para se ser considerada vítima de bullying, a criança não pode tentar defender-se. Deve limitar-se a ser saco de pancada.

Este país é lindo, eu amo Portugal. Cada vez tenho mais orgulho em ser Portuguesa. Adoro os Portugueses porque são lindos!

[são m* destas que me tiram a pouca esperança que ainda me resta, no amanhã... que nojo de gente, adultos, crianças... que nojo]

4 comentários:

Anónimo disse...

Há inquéritos que demoram anos, são arquivados e nunca são concluídos. Outros fazem-se em meia dúzia de dias...depende do "valor" das vítimas!
Isto dá-me cá um nojo:-(
Bjs

cc disse...

O mais grave é que com este desfecho tudo permanecerá na mesma... A escola, os pais, os alunos, os professores, a comunidade, todos devíamos aprender com os erros. Se as escolas não sabem lidar com fenómenos de bullying deviam consultar, procurar quem soubesse e, assim, ajudar os seus profissionais, os seus alunos e os encarregados de educação a actuarem da melhor forma. O conhecimento e a responsabilidade libertam. O "puxar para baixo do tapete", não assumir responsabilidades e permanecer ignorante em relação ao que deve ser feito é um péssimo sinal e mostra que a lição não foi aprendida. O mal prevalece quando os bons nada fazem...

Amélia disse...

Esta teoria do M.P. cheira-me a conveniente, para todos "sacudirem a água do capote". É a tradição nacional, se se mexe na porcaria ela cheira, assim é melhor ficar tudo quietinho.

Anónimo disse...

O que é que interessa se o miúdo morreu "por acidente" ou porque queria mesmo matar-se? Morreu! Era vítima de bullying há um ano, já tinha sido hospitalizado, a escola nada fez e deixou-o sair em tempo de aulas...era uma criança que em desespero, ou só para chamar a atenção, foi para o rio... e morreu afogado. Que isso não faça esquecer a responsabilidade da Escola, que ontem - último dia de aulas do 2º período - não considerou justificadas as faltas aos alunos que quisessem ir ao velório do colega. Para mim, está tudo dito...