Quando a vida nos dá limões só nos resta fazer uma boa limonada.

{e, de limonada na mão,
deito-me na areia, fecho os olhos
e aproveito o sol}



Azeda... como um limão verde

 @

Sinto uma necessidade [quase patológica] de estar sozinha. Só assim consigo defender-me da mediocridade do ser humano. Os valores mudaram, tudo mudou. Meia dúzia manda e a carneirada obedece. E, esta obediência cega, confunde-me. Provoca-me náuseas.

Antes só que no rebanho.

Abomino as modas, as poses, as competições por coisa nenhuma. Abomino este lado estúpido, ignorante e absurdo do Ser Humano.

Há em mim, não obstante, uma esperança [ainda que ínfima] que algo faça o Ser Humano mudar... enquanto é tempo.

Enquanto esse dia não chega [e pelo que se vê, vem longe], eu fico-me por aqui. Comigo... e isso me basta.