Praça da Alegria, rtp1
Jornalista fala com vizinha "porta com porta". A senhora relata o que sabe, o que diz que ouviu...
"ouvia o pai a bater"
"chamavam-lhes muitos nomes e batias-lhes"
"ouvia-se a porrada no corpo, tanto aos filhos como à esposa, que ali não podia fazer nada"
"o filho mais velho berrava que se matava [...] até às tantas da noite"
"eram uns bichos porque não podiam falar ninguém"
Quando ouvia esses quase gritos de socorro, nunca fez nada, nunca ligou para ninguém?
"nunca liguei para ninguém porque diziam-me assim, já um ditado muito antigo que entre homem e mulher ninguém meta a colher"
"e eu não estava para me incomodar porque ele era muito mal criado.
"ali não valia a pena"
...e muito mais m* desta continuou a ser comentada pelas senhoras vizinhas.
Nem sei o que dizer perante tamanha barbaridade. Aquelas vizinhas moravam ao lado das vítimas. ouviam as crianças gritar até tarde da noite... durante anos. Como, pergunto eu: como conseguiam estas mulheres, mães, avós... como conseguiam estas mulheres deitar a cabeça na almofada e dormir?
"ouvia o pai a bater"
"chamavam-lhes muitos nomes e batias-lhes"
"ouvia-se a porrada no corpo, tanto aos filhos como à esposa, que ali não podia fazer nada"
"o filho mais velho berrava que se matava [...] até às tantas da noite"
"eram uns bichos porque não podiam falar ninguém"
Quando ouvia esses quase gritos de socorro, nunca fez nada, nunca ligou para ninguém?
"nunca liguei para ninguém porque diziam-me assim, já um ditado muito antigo que entre homem e mulher ninguém meta a colher"
"e eu não estava para me incomodar porque ele era muito mal criado.
"ali não valia a pena"
...e muito mais m* desta continuou a ser comentada pelas senhoras vizinhas.
Nem sei o que dizer perante tamanha barbaridade. Aquelas vizinhas moravam ao lado das vítimas. ouviam as crianças gritar até tarde da noite... durante anos. Como, pergunto eu: como conseguiam estas mulheres, mães, avós... como conseguiam estas mulheres deitar a cabeça na almofada e dormir?
MAS ESTÁ TUDO ESTÚPIDO?
3 comentários:
Oh que estupidez. Vizinhas parvas. O nosso mundo está repleto de mentecaptos. Porra!
Mas eu às vezes pergunto-me: Por que é que estas mulheres, cujos maridos lhes batem, continuam a viver com eles? Como é que uma mulher continua a viver com um individuo que bate nos filhos?
Se o meu marido me batesse ou batesse num filho meu, ui. Ia cair o carmo e a trindade. Caraças, há coisas que me fazem muita especie. Enfim.
Beijo
Pois está tudo um bocado estúpido, sim senhor. Mas violência doméstica é um crime público é obrigação de todos denunciar. A denúncia pode sempre ser anónima (para não ser tão aborrecido...)
Mas cada um vive apenas de porta para dentro. Já não há sentido de sociedade, de comunidade, de sei lá eu que dizer mais... As pessoas querem saber se lá em casa está tudo bem e se não está, fazem figas para que não se note
Quem assiste sem intervir, a meu ver é conivente. Logo deveria ser também punido por lei.
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